Quando Falstaff incontra Bambari

Wednesday, June 29, 2005

Lettera aperta a Marta

Oi Marta...
Sou triste... Agora agora volto em casa depois de uma noite esquisita. Vou contar-te o que passou.
Hoje havia uma festa Erasmus em Cinecittà, perto da minha casa. Uma boa oportunidade para conhecer os Erasmus em Roma pensei... Mas nao. Tive que ir aì com algums amigos meus. Os meus amigos nunca foram de Erasmus. Por isto a escolha foi para um lugar longe de Roma, em uma discoteca... Nao havia ninguem. Que dizer. Eu fiquei chateado, mas pronto, nao tinha outras escolhas,o carro nao era o meu e por isto nao consegui chegar à festa Erasmus... atè as tres e meia da manhà... Juntinho com o meu amigo Simone fomos atè Cinecittà, a ver o que è que nos perdimos... Tristeza! O party parecia ter sido de puta madre! E havia um monton de espanholes... oops, pardon, de Erasmus! Fiquei de repente triste, nao sei porque, mas a olhar aqueles pessoas a dançar, a falar idiomas differentes, ter sido queimado dao cigarro de um greco, e outras coisas, pensei: Entao era isto...
Acho que os Erasmus nao percebem bem a situaçao onde ficam atè quando nao voltam para casa. E nao encontram outros Erasmus. NAo è sò o estilo de vida. Nao è sò que nao è assim importante estudar. Nao è sò que estas no estrangeiro. Nao è sò muitas coisa. O Erasmus tem como uma aura, um sentido especial. Hoje para a primera vez percebi isto sentido. E fiquei triste para nao o ter compreso antes, quando ainda estive em Porto. Meia hora foi bastante. Depois fui embora. Nao podia mais. Era demasiada Tristeza.
Mas pronto... uma ideia passou para o meu cerebro durante a viagem de volta... agora que percebi o sentido, sei o que è que tenho que fazer: seguir para isto destino, ir as festas Erasmus, e cada vez, se calhar, ficar um bocado triste para algo... Porque, afinal, se tu ficas triste para algo significa que aquel algo fica imprimido a fogo no teu coraçao...
Vos quiero todos!